segunda-feira, 13 de agosto de 2018

O Príncipe


          Aqui está meu comentário sobre o livro "O Menino Dos Fantoches de Varsóvia", escrito por Eva Weaver.
Há um tempo atrás, tive que ler o livro “Diário de Anne Frank” pelas indicações de minha professora de língua portuguesa e, embora eu não tenha gostado do livro, decidi dar outra chance ao gênero da Segunda Guerra Mundial, sendo assim, acabei escolhendo este, “O Menino Dos Fantoches de Varsóvia”. O livro é dividido em três partes, sendo uma delas a que fala sobre Mika — o garoto dos fantoches —, outra parte fala sobre Max — um soldado alemão —, e a última é como se fosse uma junção das duas partes. Sendo assim, darei um pequeno gosto do que as duas primeiras partes contêm, começando com a história de Mika. 
A história de Mika começa em Varsóvia, capital da Polônia, em um gueto judeu, com o avô de Mika morrendo. Triste e sendo contagiado pela depressão de todos a sua volta, Mika acaba recebendo o grande casaco de seu avô, que continha diversos bolsos secretos. Enquanto investigava os conteúdos do imenso casaco, acabou achando um fantoche de papel machê de um príncipe, boneco ao qual dediquei o título do texto, já que a história começa e termina com ele. É então que tem a brilhante ideia de tentar alegrar a sua família com um pequeno, porém contagiante, teatro de fantoches. Mika, tendo uma boa reação de seus familiares, decide tentar alegrar a todos que pudesse no sofrido gueto judeu, para que as pessoas pudessem esquecer de suas dores apenas que temporariamente. Porém, apenas um fantoche não seria o bastante,  então Mika decide reabrir a pequena oficina de fantoches do seu falecido avô. Um dia Mika estava fazendo seu pequeno teatro na rua, quando um soldado alemão o abordou. E é justamente aqui que a história toma um caminho mais sombrio.
Acontece que o soldado que abordou Mika era Max, a pessoa sobre quem a segunda parte do livro fala.
Sua história é igualmente sombria a de Mika. Max é capturado e mandado a Escandinávia como prisioneiro de guerra, e lá a única coisa que tem para impedir de se tornar louco, por todo o seu trabalho forçado, o frio intenso e a pouca comida que ganhava, era o fantoche de príncipe de Mika.
As duas histórias são igualmente tristes, e acho incrível como a autora conseguiu representar acontecimentos tão surreais de forma tão real. Também adoro o quanto os fantoches representam na história, sendo não apenas um modo de as pessoas esquecerem seus problemas, mas também como um símbolo de esperança, algo escasso em um momento tão necessitado.
  Agora, depois de ler tal livro, penso diferente sobre livros da Segunda Guerra. Não os julgava como livros não bons antes, mas agora sei a que ponto de bom podem chegar.


Théo
9º ano



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Além da Magia

Eu conheci este livro no dia do meu aniversário de 12 anos, eu ganhei ele da minha amiga Beatriz. Você também já ganhou, com certeza, um...