quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Resumo de um livro que se assemelha muito à nossa realidade




Lido por indicação de minha mãe nas aulas de leitura, o livro “1984”, de Eric Arthur Blair (vulgo George Orwell), não me agradou no começo, encantou-me no decorrer da história e desgostou-me ao fim. Por ser um clássico literário da ficção científica, o livro deixou a desejar; ao mesmo tempo, deixou muitas reflexões e comparações com a situação política e demais acontecimentos do nosso país.
O livro, publicado em 1949, conta sobre um futuro no qual o Estado sabe de tudo: todos são vigiados 24h por dia, 365 dias por ano, por um aparelho (lembrou-me as televisões, celulares e etc...) chamado teletela; a língua é empobrecida para que não ocorram pensamentos-crime (censura da linguagem para que revoltas e revoluções sejam coibidas quando estiverem sendo pensadas e faladas); as pessoas são “vaporizadas” (desaparecem após o Estado as torturar, fazerem confessar mesmo que não tenham culpa; desaparecem não só fisicamente, mas elas somem de todo o tipo de registro – fotos, textos, gravações – que as envolva) e há também uma construção e modificação constante da verdade.
O personagem principal, Winston Smith, trabalha para o Estado e, em sua mente, para o “Grande Irmão” (praticamente a personificação das coisas boas, como obediência e demais valores que foram invertidos para servir àquela ocasião) no Ministério da Verdade. O que Winston faz? Ele recebe relatórios em novafala (lembra do empobrecimento da linguagem? É chamada de novafala) dizendo que tais pessoas foram vaporizadas, que a Oceânia (local onde a história se passa) mudou de oponente e aliado... E era encarregado de trocar as informações que o Partido não queria e substituir por outras que o Partido determinava. Como Winston disse, em um trecho do livro, ele estava “reconstruindo constantemente o passado e tecendo o futuro”.
Winston não era conformado com tanta doutrina: ele queria saber o que se passou antes dos documentos históricos serem modificados. Por isso, com todo o cuidado do mundo (pois já suspeitava que estivesse sendo seguido por uma mulher que ele julgava ser da Polícia de Ideias), procurou pelas periferias alguma coisa que pudesse lhe dizer o que era antes de ser o que é. Encontrou um antiquário, e ao sair do mesmo (tendo comprado apenas um coral proveniente do Mar Índico), deparou-se com a mulher que o seguia e precisou resistir ao ímpeto de arremessar um tijolo contra sua cabeça, tal sua indignação contra a suposta participação da mulher na Polícia de Ideias. Não o fez, e voltou para o trabalho.
Ao voltar para o trabalho e participar dos Dois Minutos de Ódio (dois minutos nos quais o esquerdismo e liberdade de expressão e seus representantes eram intensamente odiados), encontrou-se com a mulher que o seguia, que deixou um bilhete na mão de Winston. Seu conteúdo nada condizia com o que Winston havia suposto: dizia apenas: I love you. Winston tentou aproximar-se, sob diferentes contextos, daquela mulher. Dela, arrancou apenas alguns conselhos para um encontro longe das teletelas e do Grande Irmão.
Naquele encontro, no meio de uma floresta, conversaram sobre as possibilidades de revolução; amaram-se; conheceram-se; e combinaram repetir a dose. Após muitos encontros como esse, ambos filiaram-se a um suposto “esquerdismo”, que não passava de uma armadilha do próprio Governo para prender, torturar e matar aqueles que procurassem o demoníaco esquerdismo e a temida liberdade.
Com Winston e Júlia não foi diferente: a Polícia das Ideias os surpreendeu falando sobre revolução, separou-os (a partir daí o texto foca em Winston), tortura Winston, aplica ainda mais ideologias como “se-o-Partido-quer-que-dois-e-dois-sejam-cinco-então-dois-e-dois-serão-cinco”, faz com que Winston traia Júlia e, por fim, mata-o. O mesmo morre feliz, pois enfim acreditou que dois e dois são cinco; em suma, Winston morre amando o Grande Irmão.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O Sonho de Kelsey

O Resgate do Tigre

Eu decidi ler “O Resgate do Tigre” pois estava procurando algo na biblioteca e a capa me chamou muito a atenção. Eu achei bom o livro, ele é fácil de ler e ao mesmo tempo que diverte, ele nos faz querer terminar de ler para descobrir o que irá acontecer no final dele. Eu recomendo o livro, apesar de não ser a melhor leitura que eu já li em minha vida inteira, mas não é um dos piores também.
         O livro “O Resgate do Tigre”, de Colleen Houck, conta sobre um sonho, que na verdade é real, de uma garota de dezessete anos, chamada Kelsey, que mora em Oregon, um dos estados dos Estados Unidos. Os pais de Kelsey morreram quando ela era ainda nova, e ela vive com sua família adotiva que adora Kelsey e tem uma vida sem graça e calma, até que ela arranja um emprego em um circo e vai viajar com sua profissão para a Índia.
Na Índia, Kelsey conhece um tigre, que na verdade trezentos anos atrás era um príncipe rico e que tinha tudo do bom e do melhor e que foi amaldiçoado. Ela se apaixona perdidamente pelo tigre, que tem o nome de Dihren. Eles tentam encontrar uma solução para tirar a maldição do tigre, os dois até acham uma resposta, mas é impossível de resolver.

        Quando ela volta para Oregon, sua família querida dá a ela tudo que ela tem direito, sendo celular, carro, casa, matrícula em uma universidade e até um cartão de crédito sem limites. Tudo parecia maravilhoso, mas ela descobre que Dihran é resgatado por um homem mal, chamado Lokesh, e está sendo torturado, espancado, deixado com fome e sem nenhum pingo de água, e Kelsey e todos os seus companheiros estavam sendo procurados e perseguidos pelo homem malvado. Eles ao mesmo tempo que tentam fugir de Lokesh, tentam resgatar o tigre das mãos dele. Será que eles vão conseguir resgatá-lo ou será que eles serão capturados e torturados por Lokesh?

Thor,
7º ano



Aventura entre corujas


“Lenda dos Guardiões, A Captura”

            “A Captura” é o primeiro livro da coleção “Lenda dos Guardiões”, a autora do livro é a Kathryn Lasky, o narrador é do tipo observador e conta e história como se a estivesse vivenciando, é triste e assustador o local onde se passa a maior parte da história. Escolhi este livro em uma livraria pois nunca havia visto o livro, apenas o filme, e queria saber as semelhanças e diferenças.
           Nela o narrador conta sobre uma coruja chamada Soren, que tem uma irmã mais nova chamada Eglantine e seu irmão mais velho Kludd, ele vivia no ninho de seus pais, Noctus e Marela, até que uma noite Soren estava esperando na ponta do ninho, como sempre fazia quando seus pais saiam para caçar, e em um instante ele despencou do ninho. Ao tocar no chão uma coruja o resgatou, a qual Soren acreditava ser um de seus vizinhos o resgatando, até ela o levar para um lugar desconhecido chamado Academia S. Aegolius para Corujas Orfãos. Lá era um lugar como Soren nunca havia visto, todo de pedra, era escuro e assustador e acima de tudo não se podia fazer perguntas, seus nomes eram trocados por números e durante a noite eles eram levados ao pátio onde ficavam marchando, sob a luz da Lua, seus nomes e seus novos ”nomes” (que seria, no caso, seus números).
            Minha parte preferida é quando Soren faz amizade com uma coruja doente, chamada Gylfie, os dois logo descobrem sobre o poder do Piscar da Lua e tentam bolar um plano para fugir. Mais ao desenrolar da história eles conseguem um aliado dentro da Academia S. Aegolius para Corujas Orfãos e, assim que eles conseguem escapar com ajuda dele, eles encontram...
            Para parecer que eu não falo só de pontos positivos, mas a verdade é que o livro foi incrível para mim e eu adoro um livro de aventura, então não tenho críticas a fazer e gosto de livros de coleção porque a história não fica gigante, e sinceramente eu nunca iria pegar um livro gigante na prateleira para ler (tenho preguiça de ler histórias compridas demais, fica cansativo).
             Foi divertido ler pois descobri que o livro é muito melhor que o filme, pois é mais detalhado, mas se você não prestar atenção não irá entender nada.
           Leia o livro e sua coleção para poder descobrir esse final esplendido de ação e ficção cientifica que lhe espera.


Laura
7º ano

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Vermelho ou Prateado?


O livro de que eu venho vos falar é o livro da canadense Victoria Aveyard, “A Rainha Vermelha”.
É uma saga de quatro livros, e mais um de contos do mesmo “universo”, de ficção científica (dos quais eu já li todos). Eles acompanham a história do ponto de vista de nossa protagonista, Mare Barrow. Mare vive num mundo muito diferente do nosso, onde o sistema político é uma dura monarquia. Digo “dura” não somente por os sistemas de monarquias não costumarem ser justos, mas principalmente por ter uma divisão bem maior daqueles que são nobres e os que não são. E essa divisão é feita pelo sangue. Não sangue como A+ ou O-, mas o sangue vermelho e o sangue prateado. Sim, você leu direito, é prateado mesmo. Aqueles que nascem com o sangue prateado são super-humanos, possuindo algum tipo de poder, como a manipulação do fogo, da água, da luz, ou então uma força descomunal, ou telepatia, ou vários outros tipos de poderes que você descobre lendo. Esses, enfim, são os nobres, que prezam a força e o poder acima de qualquer coisa.
Por outro lado, temos os de sangue vermelho, os comuns. Não possuem poder nenhum e não têm qualquer autoridade ao lado dos prateados. Vivem em vilas caindo aos pedaços, e nascem já sabendo suas quase nulas opções de futuro. Ou você é um aprendiz de outro vermelho que tem um trabalho fixo, como costureiro, pescador, padeiro e entre outros, ou você é mandado para uma guerra infinita ao completar dezoito anos. Essa “guerra infinita” é basicamente uma guerra que ocorre há mais de cem anos entre os países Norta, que é onde vive a protagonista, e Lakeland, um país vizinho com o mesmo sistema político, assim como todos os outros deste mundo fictício. Os vermelhos são jogados na guerra basicamente para morrer entre as trincheiras, pois são raríssimos os que voltam delas. Enquanto os prateados apenas comandam as operações e bolam os planos de ataque e defesa.
Explicado este universo literário, vamos falar um pouco sobre a protagonista e a história, mas já aviso que caso tenha lhe dado já uma certa curiosidade ou vontade de ler este livro, pare de ler agora esta postagem e pule direto para o último parágrafo, pois a partir de agora eu vou soltar alguns “spoilers”, mas mesmo assim vou evitar ao máximo para não tirar o suspense do livro.
Mare é uma vermelha (de sangue vermelho) que, como todos os vermelhos, não tem um poder e nenhum benefício. Ela completou seus dezessete anos e já teve três irmãos mandados à guerra. Por ela não possuir nenhum talento em alguma área de trabalho especial, como sua irmã mais nova, Gisa, que é uma excelente aprendiz de costureira, já se conformou que seu destino é como soldada lutando até o fim em uma trincheira mortífera. Mare, porém, tenta colaborar ao máximo com sua família afundada na pobreza, mas a seus modos claro, para isso ela rouba. Desde pequena já está familiarizada com os furtos, coisa que sua família desaprova, mas ao mesmo tempo sabe que é necessário para a sobrevivência. A garota também não se orgulha muito do que faz, mas é a única coisa na qual ela é boa e a faz ajudar sua família (ou o que restou dela). Seu pai havia sido mandado à guerra muitos anos antes, e fora um dos poucos sobreviventes. Mesmo saindo vivo, lhe custou as pernas e uma parte de seu pulmão esquerdo. Sua mãe nunca foi à guerra, ela já tinha uma profissão, mas mesmo assim sabe a dor de ter três filhos mandados às trincheiras. Esses filhos são os irmãos de Mare: Bree, o mais velho; Tramy, o segundo mais velho; e Shade, o terceiro mais velho. Shade sempre foi seu preferido, o que mais a compreendia, e ela sentira muita falta dele. Mas não era só Shade seu bom companheiro, ela também tem Kilorn, seu melhor amigo e aprendiz de pescador. Diferentemente dela, Kilorn não seria mandado à guerra, o que era um alívio gigante para a garota, que mesmo ele sendo mais velho, ela o tratava quase como um “filho-irmão”.
Porém, tudo muda quando acontece algo onde Kilorn se vê obrigado a participar da guerra, e o alistamento chegaria muito em breve. Algo que os vermelhos já haviam entendido bem, é que não se pode escapar do alistamento. Mare então teve um plano de escape, mas é quando ela acaba conhecendo um vermelho misterioso antes, e ela mal imaginava como aquilo mudaria todo seu planejamento. De pobre vermelha ela acaba como a atração principal em um jogo de poder e mentiras, com uma grande revolução escondida debaixo dos panos, descobrindo ainda que nem tudo é como é mostrado.
Na minha opinião é um livro muito bom, onde a protagonista está em um constante crescimento e amadurecimento, se você comparar ela no início e no fim do livro, parece até outra pessoa. E não apenas ela, mas vários dos personagens  à sua volta
Eu particularmente amo livros que lhe tiram de seu mundo (não de sua zona de conforto, de seu mundo mesmo), o que já foi um grande ponto positivo para esse livro, mas além disso eu gostei muito do fato de o livro proporcionar diversos momentos de reflexão sobre o que é certo e o que é errado, sobre os preconceitos que temos só pelo outro ser diferente de nós, e até atinge pontos que nos fazem pensar se realmente se é buscada a igualdade ou só uma troca entre aqueles considerados mais fracos pelos considerados mais fortes. Enfim, ao ler eu diria para você prestar bastante atenção nas frases que o próprio livro destaca e segurar seu maxilar para ele não ficar dolorido igual o meu após me chocar tanto e repetidas vezes fazer um formato de ‘O’ com a boca.

PS: Se por acaso você realmente ler o livro me procure para conversarmos sobre o assunto que eu até te empresto o resto da saga :3

Safira
9ºAno




quinta-feira, 16 de agosto de 2018

O Mundo de Histórias


Olá querido leitor/leitora! Seja bem-vindo (a) ao Mundo da Leitura! Hoje eu irei falar sobre um livro chamado “Terra de Histórias: Além dos Reinos”. Esse é o quarto livro da série que foi indicada por uma amiga que também leu o livro. Outra coisa que também me incentivou a ler a série foi a sua capa bem ilustrada e colorida.
O autor é Chris Colfer, ele conta a história onde Alex e Conner Bailey, os gêmeos, viajam para outra dimensão: o Mundo dos Contos de Fadas, onde encontram os personagens de contos de fadas de que tanto ouviram falar nas histórias que sua avó contava quando eram crianças.
No livro “Além dos Reinos”, os gêmeos e seus amigos Cachinhos Dourados, João, Chapeuzinho, Hagatha, Mamãe Ganso, Lester, Frog, e os personagens literários Homem de Lata, Robin Hood, Merlin, Arthur, Peter Pan e os Meninos Perdidos lutam contra o Homem Mascarado para salvar o mundo de um exército de vilões literários que se aproximam, assim os amigos viajam de livro em livro utilizando uma poção mágica criada pela sua avó, a Fada Madrinha, para deter os vilões.
A Fada Madrinha é uma das poucas fadas que podem viajar entre os dois mundos; um dos seus filhos viajava junto a ela e acabou se casando e tendo filhos no Outro Mundo (mundo “real”) onde seus filhos Conner e Alex uniram os dois mundos para sempre.
Dessa série eu gosto muito e a recomendo, pois adoro o jeito como o autor associa as histórias de contos de fadas com a sua e acho que ele interpreta muito bem as características de cada personagem literário dos Irmãos Grimm e de Hans Christian Andersen. Cada capítulo termina com uma revelação e faz com que o leitor queira continuar a ler sem parar, além de serem carregados de criatividade, aventuras e mistérios.
                                                                                                          Maria Clara 
8º ano



AS AVENTURAS DE UM LEITOR DE HARRY POTER


Bom dia, meu nome é Kaique e eu durante as aulas de leitura deste ano comecei a ler um livro que me chamou bastante atenção, o nome do livro é “Harry Poter e a câmara secreta”, escrito por J. K. Rowling e publicado na Grã-Bretanha em 1998 pela Bloomsbury Publishin PLC.
           Eu decidi ler este livro, pois já havia lido o primeiro livro da coleção e queria dar continuidade à leitura do primeiro livro.
           A história do livro se passa no castelo da escola de magia de Hogwarts, a trama da história se passa em torno de diversos acontecimentos estranhos  que acontecem com alunos da escola, no início boa parte dos alunos pensam que Harry foi o responsável pelos estranhos acontecimentos, e eles pensam isso pelo fato de que Harry, no início do livro durante um duelo contra Draco, fala com uma cobra, assim vários alunos pensam que ele é o famigerado herdeiro de Salazar Slytherin.
           Eu particularmente gostei mais ou menos do livro pelo fato de que a história  tem partes um pouco mais lentas e mais “chatas” que outras partes do próprio livro e de outros livros do mesmo gênero, além de que eu sempre ouvi excelentes críticas a respeito deste livro, e quando eu li não achei que merecia todo o mérito que tem. Mas tem partes muito boas como a parte do diário de Tom Riddle, o duelo contra Draco, a parte  na floresta proibida onde Harry e Rony seguem uma trilha de arranhas para achar respostas aos acontecimentos estranhos que aconteceram na escola, porém quando eles chegam ao fim da trilha encontram com Aragogue e outras aranhas enormes que querem devorá-los. Esse é um livro que me ajudou a passar tempo nas horas vagas, além de me ajudar a dormir.
Recomendo bastante o livro, porém não é certeza que você goste.

by Kaique
 7ºano


terça-feira, 14 de agosto de 2018

O Caminho de Rá


O nome do livro é “O trono de fogo”, onde Rá deveria sentar. Escolhi ler esse livro pois tenho uma grande adoração por mitologia. Tive a indicação da bibliotecária Ana.
O livro “O trono de fogo” é o segundo exemplar da coleção “As crônicas de Kane”, escrita por Rick Riordan, também escritor do best-seller Percy Jackson. Na minha opinião o livro merece cinco estrelinhas, pois é incrível, me identifiquei muitooooooo com a escrita criativa do autor, gostei do jeito que ele descreveu as coisas no livro, com muitos detalhes, porém sem ficar repetitivo para o leitor. O livro fala sobre o Egito, porém a história não se passa nele, fala sobre os costumes de funerais, como quando colocavam os faraós dendro das tumbas no Egito antigo e dos vários deuses da mitologia egípcia. Por acaso você já sabia que os egípcios praticamente têm um deus para cada animal? Eu não sabia e fiquei muito surpresa quando descobri.
 O texto é narrado pelos dois personagens principais, Sadie Kane e Carter Kane, os dois jovens irmãos são totalmente ao contrário. Sadie mora com os avós, já que sua mãe morreu (agora ela é uma fantasma que conversa com Sadie de vez em quando). Tem cabelos loiros bem compridos que quase sempre tem mechas coloridas no final, (queria que o meu cabelo tivesse mechas coloridas), olhos azuis e uma pele branca bem clara, é mais baixa que o irmão e seu talento nato é incomodar os outros principalmente quando são adultos (bem, eu acho que todas as crianças conseguem fazer isso). Carter é totalmente diferente, vive com o pai, que até onde ele sabe trabalha escavando e procurando objetos do Egito (certifique-se que leu o “até onde ele sabe”),  moram nos hotéis já que viajam de 4 em 4 dias. Carter tem pele marrom claro, olhos marrons esverdeados, cabelos curtos e enroladinhos, é dois anos mais velho que Sadie (na minha opinião são os dois irmãos perfeitos).
 O que eu não gostei do texto foi que Carter e Sadie sempre vencem os monstros muito rápido, sem contar que só tem três exemplares na coleção, acho muito pouco, fiquei com gostinho de quero mais. Se você não gosta desse tipo de mitologia, mas gosta do autor não se preocupe, Rick Riordan continua a lançar livros novos.
Se você gosta de mitologia, luta, magia ou armas de poder leia essa coleção de três livros, acredite se você ler esse livro vai adorar. Eu adorei, porque você não adoraria?

Cecília
6º ano




segunda-feira, 13 de agosto de 2018

O Príncipe


          Aqui está meu comentário sobre o livro "O Menino Dos Fantoches de Varsóvia", escrito por Eva Weaver.
Há um tempo atrás, tive que ler o livro “Diário de Anne Frank” pelas indicações de minha professora de língua portuguesa e, embora eu não tenha gostado do livro, decidi dar outra chance ao gênero da Segunda Guerra Mundial, sendo assim, acabei escolhendo este, “O Menino Dos Fantoches de Varsóvia”. O livro é dividido em três partes, sendo uma delas a que fala sobre Mika — o garoto dos fantoches —, outra parte fala sobre Max — um soldado alemão —, e a última é como se fosse uma junção das duas partes. Sendo assim, darei um pequeno gosto do que as duas primeiras partes contêm, começando com a história de Mika. 
A história de Mika começa em Varsóvia, capital da Polônia, em um gueto judeu, com o avô de Mika morrendo. Triste e sendo contagiado pela depressão de todos a sua volta, Mika acaba recebendo o grande casaco de seu avô, que continha diversos bolsos secretos. Enquanto investigava os conteúdos do imenso casaco, acabou achando um fantoche de papel machê de um príncipe, boneco ao qual dediquei o título do texto, já que a história começa e termina com ele. É então que tem a brilhante ideia de tentar alegrar a sua família com um pequeno, porém contagiante, teatro de fantoches. Mika, tendo uma boa reação de seus familiares, decide tentar alegrar a todos que pudesse no sofrido gueto judeu, para que as pessoas pudessem esquecer de suas dores apenas que temporariamente. Porém, apenas um fantoche não seria o bastante,  então Mika decide reabrir a pequena oficina de fantoches do seu falecido avô. Um dia Mika estava fazendo seu pequeno teatro na rua, quando um soldado alemão o abordou. E é justamente aqui que a história toma um caminho mais sombrio.
Acontece que o soldado que abordou Mika era Max, a pessoa sobre quem a segunda parte do livro fala.
Sua história é igualmente sombria a de Mika. Max é capturado e mandado a Escandinávia como prisioneiro de guerra, e lá a única coisa que tem para impedir de se tornar louco, por todo o seu trabalho forçado, o frio intenso e a pouca comida que ganhava, era o fantoche de príncipe de Mika.
As duas histórias são igualmente tristes, e acho incrível como a autora conseguiu representar acontecimentos tão surreais de forma tão real. Também adoro o quanto os fantoches representam na história, sendo não apenas um modo de as pessoas esquecerem seus problemas, mas também como um símbolo de esperança, algo escasso em um momento tão necessitado.
  Agora, depois de ler tal livro, penso diferente sobre livros da Segunda Guerra. Não os julgava como livros não bons antes, mas agora sei a que ponto de bom podem chegar.


Théo
9º ano



quinta-feira, 9 de agosto de 2018

“As Coisas Mais Reais São As Que Não Podemos Ver”

O livro FAZENDO MEU FILME foi indicado por uma amiga minha que gosta bastante das histórias da autora Paula Pimenta, e me recomendou esta.
No primeiro volume, a autora conta a história de uma adolescente chamada Estefânia (mas prefere ser chamada pelo seu apelido, Fani), que tem a oportunidade de fazer intercâmbio, morando durante um ano em outro país. Logo, as mensagens e bilhetes trocados entre as personagens, que antes falavam sobre fofocas, filmes e festas, passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima. “Fazendo Meu Filme” mostra todas as expectativas e pensamentos na cabeça de uma adolescente que teria que escolher entre manter sua vida do mesmo jeito ou mudá-la completamente.
Fani, protagonista da história, é apaixonada por filmes e séries, e possui uma coleção deles. Ela escreve o nome de cada filme que assiste em uma lista e depois os classifica com estrelas, desde uma estrela apenas, para quando o filme foi rum, até cinco estrelas, quando o filme foi muito bom. No início de cada capítulo do livro, a autora coloca uma citação de filmes ou séries que tenha alguma relação com o que acontecerá.

 “Algumas vezes as coisas mais reais do mundo são aquelas que não podemos ver.”

Esse foi o primeiro título que li da autora Paula Pimenta. Na minha opinião, sua narrativa é envolvente e cheia de surpresas, assim como todos os outros livros escritos por ela. Depois do livro Fazendo Meu Filme 1, fui atrás dos outros títulos da autora, e foi a partir deles que passei a apreciar mais a leitura. Garanto que quando começar a ler, não conseguirá mais parar! Sem dúvida recomendo esse e todos os outros livros da autora.

                                                                                                     Gabriela
8° ano

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Misteriosos Incas


Eu decidi ler o livro “Incríveis Incas”, do autor Terry Deary, porque achei a capa misteriosa. Nela tem uma lhama e dois incas querendo sacrificá-la, como se fosse normal isso.
Na sinopse ele faz perguntas, que são respondidas no livro, e ainda meio que te induz a ler. Outra coisa é que gosto dos livros das coleções “Saber Horrível” e “Mortos de Fama”, porque nessas coleções eles dão características, costumes estranhos, curiosidades, e às vezes interagem com o leitor fazendo perguntas sobre o conteúdo do tema, experiências que o leitor pode fazer e questões de múltipla escolha.
Esse livro fala sobre os incas (óbvio), conta bastante sobre os costumes, mas ao mesmo tempo fala resumidamente sobre cada um deles, porque nenhum costume é igual ao outro, e em quase todos existe um sacrifício de lhamas em grande ou pequena quantidade e não são todos no mesmo lugar, um é no templo para um deus e outro é na floresta para outro deus, por exemplo. E com desenhos para entendermos mais facilmente.
Conta suas crenças, rituais, sacrifícios (coitados(as) dos que foram sacrificados). Esse livro tem histórias, mas não sendo como “Era uma vez...” nem nada disso, elas servem somente para ajudar o leitor a entender os incas e seus movimentos, às vezes o escritor traz umas piadas, as histórias não são necessariamente no mesmo lugar.
Mesmo tendo várias histórias, algumas se unem contando um assunto grande.
Existe uma que passa por várias outras histórias falando sobre reis, rainhas, dramas, sucessores, mortes e problemas. É a história de Pizarro (ou Chicão) que é muito estranha, porque ele foi criado por uma porca (seus pais o abandonaram). Foi um explorador muito importante para Tahuantinsuyu. Chicão e mais alguns soldados foram buscar segurança em uma ilha, mas bem poucos ficaram com ele, esses que ficaram foram chamados de os “Treze Gloriosos”.
Aconteceu uma guerra entre ele e os Incas, Chicão trapaceou e usou o imperador para obrigar o povo dele a trazer seu ouro. Depois de suas aventuras, Pizarro estava construindo um palácio, foi atacado e morto.
Gostei dessa leitura porque ela traz muito conteúdo, piadas e ainda com desenhos. Não tive uma parte favorita, nem uma parte de que não gostei, mas mesmo assim o que mais gosto é ler os quadrinhos. Eu recomendo essas coleções para quem quer conteúdo de povos, ciência, história e outros.

Luigi 
7º ano



Além da Magia

Eu conheci este livro no dia do meu aniversário de 12 anos, eu ganhei ele da minha amiga Beatriz. Você também já ganhou, com certeza, um...