“A vida na porta da geladeira”, de Alice Kuipers, é um
livro bem curto, escrito todo em forma de bilhetes, mas a história que ele
representa é muito bonita, mesmo sendo um livro curto você consegue se
emocionar e ter mais vontade de saber mais sobre a vida dessas duas mulheres
guerreiras.
Comecei a ler esse livro por indicação de uma amiga, que
dizia que era um dos melhores livros que teria lido na sua vida toda. Então
decidi um dia ler, já de primeira me deparei com um bilhete, que no começo
ficou um pouco confuso, mas com o decorrer da história você entende tudo, de
primeira também me apaixonei pelo livro e pela história profunda que ele conta,
algo me “tocou”.
Bom, a história conta sobre o relacionamento entre uma mãe
e uma filha, a mãe é médica, então está sempre trabalhando no hospital. E filha adolescente, Claire.
Ambas têm rotinas muito diferentes e um tanto quanto corridas, como
praticamente nunca se veem, adotaram uma forma diferente de se comunicar:
recados, bilhetes que eram deixados na porta da geladeira. Bilhetes como lista
de compras, pedidos, esclarecimentos e até brigas. Tudo escrito de uma forma
bem simples em apenas alguns post-its.
O
livro corre por esses bilhetes, mas o impacto é quando Claire descobre que a
mãe está com câncer, e que ela tem que fazer uma série de tratamentos, essa
parte me doeu muito e não é de se imaginar que algo assim pudesse acontecer e
de uma hora pra outra mudar tudo.
O final do livro consegue deixar todos emocionados, e
realmente impacta cada um, é uma história muito forte e é um livro muito bom
para se refletir sobre como você anda “levando” e encarando a sua vida.
Você acaba esse livro querendo dar um abraço em todo mundo
ao seu redor. A história faz com que você veja o mundo de uma forma diferente.
O livro traz muito uma mensagem que seria a de não deixar oportunidades de
dizer para uma pessoa que você a ama passar. E é por isso que eu amo tanto esse
livro e recomendo que você tire um tempinho do seu dia para ler e refletir
sobre esse livro, porque vale muito a pena, você não irá se arrepender.
Emily
8º ano
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